Ao adentrar no universo do aluno surdo, o docente que leciona em turmas inclusivas precisam entender e realizar alterações curriculares para que haja o desenvolvimento educacional desses estudantes, ainda que com a presença de um intérprete em sala de aula. Para que o aluno surdo seja incluído na escola, é necessário que haja também recursos imagéticos, correspondendo a uma pedagogia visual e a instrução em língua de sinais não necessariamente pelo professor, mas por intermédio do intérprete. No entanto, a Lei nº 12.319, de 1º de setembro de 2010, que regulamenta a profissão do tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, não exige que os mesmos possuam formação em áreas específicas, ou seja, o intérprete recebe a função de interpretar conteúdos de química, física, matemática, português e das demais disciplinas. É notável que há grande dificuldade na interpretação de termos específicos da Ciência, em particular da Física, tanto pela falta de sinas quanto por es...